Dos tempos de Coco Chanel, que tratou de substituir os apertados corpetes pelas silhuetas confortáveis, às mulheres que foram ao front em busca de direitos civis, a sociedade mudou muito. Em pleno século 21, o time feminino ocupou lugares estratégicos (do trono da Inglaterra, passando pelo degrau mais alto do parlamento da Alemanha até a liderança das manifestações pelo aquecimento global), e se fez ouvir. Mas essa conquista só foi possível por conta das pioneiras que transformaram o dia 8 de março em uma data de reflexão mundial sobre o papel da mulher em cenários fora do “doce lar”. Primeiro foi pela luta pelo voto, depois pelos postos de trabalho e, mais recentemente, pela equiparação salarial. Tem dado tão certo que já rolou uma tripulação 100% feminina no comando de uma missão espacial, Nobel da Paz com dobradinha de jovens ativistas e cientistas debutantes por trás do feito histórico de clicar um buraco negro (não vamos alongar, mas que valeria registrar nomes como Amelia Boynton, Jane Adams, Marie Curie, Clarice Lispector, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Esther Bueno, Hebe, Rita Lee, Marta…). Só resta comemorar e torcer para que cada vez mais mulheres ganhem os holofotes!